O Fracasso do Bahia de Marcelo Guimarães Filho e Gedell

Marcelo, larga o Bahia antes que seja tarde demais.

Eu sei que quando as coisas dão errado, a turma do "viu que eu disse?" aparece por todos os lados, mas quando MGF surgiu como um nome forte para dirigir o Bahia, após uma manobra política capitaneada pelo Ministro Gedell Vieira Lima e sua sede de poder, eu temi pela sorte do time.

Tinha tudo para dar errado: Filho de Marcelo Guimarães, preso na Operação Jaleco Branco da PF, que jogou o Bahia na Série B em 2003 e na Série C em 2005; Sem experiência no futebol; exercendo uma atividade em outro estado; envolvido com política partidária. Tudo que no futebol moderno não comporta mais.

Eu cheguei a mandar e-mail para as rádios criticando o apoio das equipes esportivas ao nome de MGF, mas para minha surpresa, muitos opositores, alguns ferrenhos, viam nele, uma esperança de renovação por ser um jovem político, esquecendo eles que MGF representava a velha oligarquia tricolor em uma nova roupagem.

O Bahia de hoje consegue ser pior que o de Petrônio, que não tinha renda de bilheteria, não tinha estádio e tinha uma folha 3 a 4 vezes menor. Aquele time medíocre terminou em 10º na Série B de 2008 e foi vice campeão baiano com 10 pontos na frente do campeão Vitória.

O Bahia tem que se libertar de todos os laços com o passado se quiser se reerguer, ou está fadado a acabar ou passar longos anos no ostracismo. Os velhos caciques que comandam o tricolor desde os anos 70 precisam se conscientizar que está na hora de abrir mão do Bahia antes que ele acabe. Até Fidel Castro abriu mão do poder por que eles não podem abrir? Se esses sangessugas amam um pouquinho só o Bahia devem sair e permitir que novas pessoas entrem no Bahia afim de reconstruir um time destruído pelas derrotas humilhantes e pelos sucessivos rebaixamentos que sofreu nesta década.